terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Criando os estímulos certos para o shopper

Como uma economia emergente (já somos a sexta potência econômica do mundo), ainda temos muito o que aprender com a indústria e o varejo norte-americanos.

Talvez o principal aspecto, um dos temas mais comentados na NRF 2012, seja o desenvolvimento de estratégias centradas no shopper, a partir do conhecimento do seu processo decisório. Com um olhar mais crítico, pode-se comprovar essa prática em poucas visitas ao varejo norte-americano.

A loja de departamentos Marshall’s, localizada na 620 Ave of Americas, em Manhattan, por exemplo, encontrou uma solução extremamente simples e objetiva de auxiliar os shoppers na decisão de compra de roupas.

Depois de experimentar as roupas, o shopper tem diferentes ganchos para pendurar os itens. Um deles diz “Definitely” (definitivamente), referindo-se aos itens que certamente farão parte da cesta de compras. O outro diz “Possibly” (possivelmente), indicando que a decisão final sobre aqueles itens ainda será tomada.


Do outro lado do provador existe ainda uma terceira opção nomeada como “Tomorrow” (amanhã), referindo-se aos itens que não serão comprados hoje, mas por que não comprá-los amanhã, numa próxima visita à loja? 


Criar ferramentas que facilitam o processo de compra e alavancam as vendas das lojas/marcas não requer, necessariamente, grandes investimentos em tecnologia e sinalização, mas sim entrar na pele do shopper, entender seu processo decisório e criar estímulos para melhorar a experiência de compra. Isso é Shopper Marketing!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Brasil, China e Índia dominarão varejo on line

Nova York - Os empresários que integram a comitiva do Sebrae no Rio Grande do Sul na 101ª Convenção Anual da National Retail Federation, a Retail´s BIG Show 2012, ouviram boas notícias sobre o Brasil no domingo e na segunda feira. Eles viajaram depois de uma seleção realizada com base no edital de feiras internacionais, disponibilizado pela instituição de apoio aos micro e pequenos negócios, que custeia 50% das despesas realizadas.

Segundo a diretora da Forrester Research, Zia Daniell, a tendência é que Brasil – quinto maior mercado de internet do mundo em número de usuários, com 91 milhões de usuários -, China e Índia dominem o comércio varejista on line. "Os consumidores brasileiros utilizam principalmente cartão de crédito nas compras feitas pela internet. As redes sociais também são muito populares no país, mas até agora apresentam baixo impacto direto sobre as vendas", disse Daniell. A Forrester Research é uma empresa de pesquisa independente que presta assessoria a líderes mundiais em negócios e tecnologia.

Outra personalidade a elogiar a posição do Brasil na economia global foi o ex-presidente americano Bill Clinton. O país é a aposta do conferencista para o futuro. Clinton apenas ressalvou que a questão ambiental na geração de energia necessita maiores cuidados. "A devastação da Amazônia é uma preocupação mundial, mas o Brasil está buscando resolver o problema", disse.

A 101ª Retail´s BIG Show 2012 acontece entre 15 e 18 de janeiro, em Nova York. O evento reúne as tendências e novidades do varejo sobre inovação e novas oportunidades de negócio. Durante a convenção, também são realizadas sessões com líderes mundiais do varejo, como Best Buy, Coca-Cola, Macy´s e Sears.

Serviço:
Assessoria de Comunicação do Sebrae/RS
Telefones: (51) 3216.5165, (51) 3216.5182 ou (51) 9955.8192
Central de Atendimento ao Cliente do Sebrae/RS: 0800 570 0800


Fonte: Agência Sebrae de Notícias

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gradiente voltará ao mercado com campanha da NBS

Marca deve lançar primeiras ações publicitárias entre fevereiro e março deste ano.


São Paulo - Fora do mercado desde 2007, quando passou por maus momentos financeiros e paralisou a produção, a Gradiente relançará seus eletroeletrônicos ainda no primeiro semestre deste ano, e já planeja suas primeiras ações publicitárias, que estão a cargo da NBS.

A agência iniciou os trabalhos com a empresa no início de 2012 e cuidará de atendimento, planejamento, criação, produção e veiculação de todas as peças publicitárias da marca, assim como toda a estratégia de comunicação online e offline.

Conforme apurou EXAME.com, a primeira campanha deve sair entre fevereiro e março deste ano.

Controlada pela Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), da família Staub, a Gradiente apostará no desenvolvimento de notebooks e tablets para se diferenciar da concorrência. A companhia pretende começar com cerca de 30 mil tablets e, com o passar dos anos, ampliar a produção.

De acordo com um documento enviado à Secretária de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Seplan), a produção total pode chegar a 120 mil unidades até 2013.

Fonte: www.exame.com.br

Riachuelo: case brasileiro para gringo ver

Estratégia da companhia é baseada no entendimento da necessidade de seu target, as mulheres da nova classe média.


Nova York - Perto das grandes redes de varejo dos Estados Unidos, a Riachuelo tem o tamanho de uma formiga. Mas diante de um mercado mundial que busca diferenciação e aumento de faturamento, a empresa pode ser considerada gigantesca. Caçula no varejo brasileiro, a companhia veio até Nova York para ensinar a gringos e a compatriotas um modelo de sucesso.

A estratégia da companhia é baseada no entendimento da necessidade de seu target, as mulheres da nova classe média, e na verticalização de seu negócio. Muito além das mulheres de hoje terem dinheiro para gastar, a consumidora da Classe C expressa a sua ascensão social por meio da aparência. E nada melhor que a moda para deixar isso claro. Por isso, o foco da Riachuelo foi entregar roupas da moda a um preço acessível. 
Desde 1998 a companhia promove a associação com estilistas reconhecidos para desenharem suas coleções, como Cris Barros e Oskar Metsavaht. Tudo na Riachuelo é produzido pela própria empresa, desde o design das roupas até o crédito para a compra, passando pela fabricação e logística. Ter toda a cadeia de produção sob sua responsabilidade faz com que a eficiência e rentabilidade da companhia, pertencente ao Grupo Guararapes, aumente a cada ano.
“Ter um processo integrado facilita a tomada de decisão. Podemos lançar uma coleção e só produzir mais se ela está vendendo bem. Acabamos com a briga que existe entre a indústria e o varejo. O desafio é ser eficiente em toda a cadeia”, aponta Flávio Rocha, CEO das Lojas Riachuelo, que hoje conta com 145 pontos de venda.
Fonte: www.exame.com.br

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Por que a Kodak queimou o filme no mercado

Prestes a pedir proteção contra falência nos EUA, ícone do setor fotográfico mundial luta há pelo menos uma década para manter seus negócios de pé.

São Paulo – Embora a Kodak não assuma, rumores de que a companhia está à beira da falência e preste a pedir proteção ao governo americano nas próximas semanas têm sido frequentes na imprensa dos Estados Unidos.

Há pelo menos uma década, a empresa, que dominou o mercado de fotografia mundial, luta para manter seus negócios, mas as novas tecnologias e concorrentes de peso, como Apple e a HP, têm feito a Kodak nem aparecer mais na foto das empresas promissoras do setor de imagem.

Desde agosto do ano passado, a Kodak tenta vender mais de 1000 patentes de seus produtos digitais, mas as negociações, no entanto, não foram bem-sucedidas. Isto porque as empresas interessadas estão com receio de fechar negócio e a Kodak entrar com pedido de concordata a qualquer momento.

Fontes ouvidas pelo Wall Street Journal afirmaram que a empresa busca ainda, antes de pedir trégua para o governo americano, ajuda financeira com alguns bancos, como JP Morgan e o Citigroup, para tentar se livrar das dívidas e manter seus quase 20.000 funcionários.

Confira, a seguir, quais foram os principais deslizes que ajudaram no colapso da Kodak:

Não soube ganhar dinheiro com câmeras digitais - Nem todo mundo sabe, mas foi a Kodak quem criou a câmera digital, em 1975. O problema, no entanto, é que a companhia nunca soube ganhar dinheiro com o produto inovador que desenvolveu. 

Mesmo com a câmera digital, durante mais de duas décadas, a Kodak continuou a apostar no mercado de fotografia por filme e só em 2003 parou de fazer investimentos no negócio já defasado.

A essa altura, outras companhias, como a Sony e a Canon, já dominavam o mercado de fotografias digitais e a Kodak, então, ficou bem atrás dos concorrentes.

Falta de foco - Antes mesmo de suspender seus investimentos no segmento de filmes fotográficos, durante um bom tempo, a Kodak tentou apostar em outros setores do mercado, como o de produtos químicos e de limpeza e testes de dispositivos médicos, mas não obteve muito sucesso.

Aposta em um mercado dominado por gigantes –Assim que parou de investir em filmes fotográficos, em 2003, a Kodak depositou suas esperanças no mercado de impressoras, já dominado por gigantes do setor, como a HP.

Sem obter muito sucesso, hoje a Kodak ocupa a quinta posição do ranking mundial desse setor, com pouco mais de 2% de mercado.

Excesso de confiança – durante muito tempo, a Kodak liderou o mercado de filmes fotográficos e acreditou que nunca enfrentaria uma crise, pois o setor se mostrava muito promissor.

De acordo com informações de um ex-diretor da companhia que trabalhou na Kodak no auge de seus negócios, ouvido pelo WSJ, a companhia tinha um discurso de ser imbatível e nunca se preparou para enfrentar qualquer dificuldade.